Marco Antônio Titonelli, suspeito de assassinar o vereador eleito em Niterói (RJ), Lúcio Diniz Araújo Martel, do Partido Republicano Progressista (PRP), foi preso em Leopoldina, na Zona da Mata mineira, onde estava escondido na casa da tia. O crime aconteceu em outubro do ano passado, poucos dias após o candidato ser eleito. Lúcio, que já concorria pela sétima vez, tinha como suplente Carlos Alberto Macedo, mandante do crime, e como chefe de gabinete Mariana Soares Queiroz, também envolvida. Esses dois inclusive já estão presos. Nesse contexto é que surge a figura de Titonelli, participante de um grupo de extermínio na região de Magé (RJ). No dia 25 de outubro de 2012, a vítima estava a bordo de sua camionete, na porta de casa, quando seis tiros foram disparados no pára-brisa de seu carro por ocupantes de um Fiat Palio. Através de um trabalho conjunto entre a Polícia Civil de Minas e a do Rio foi possível localizar o fugitivo. O carro utilizado na execução foi a primeira pista da investigação, já que tinha documento irregular e era utilizado para crimes de estelionato. Em Leopoldina, o criminoso encontrava-se com documento falso e não reagiu a prisão. “Minas não é e jamais será refúgio para marginais”, afirmou o delegado Rogério de Melo Franco. Segundo ele, o preso foi encaminhado para Niterói, onde será colocado à disposição da Justiça.