ASPCEMG

Associação dos Servidores da Polícia Civíl do Estado de Minas Gerais

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Três são mortos em troca de tiros com policiais civis

13.10.2020

Oito homens e uma mulher foram presos em flagrante por tráfico de drogas no Bairro Tupi, Região Norte de Belo Horizonte no último sábado, dia 10 de janeiro. Uma operação do Departamento de Operações Especiais (Deoesp) cumpriu mandados de busca e apreensão e de prisão na localidade. Os policiais continuariam a ação na tarde desta segunda-feira, dia 12, quando foram recebidos com tiros pelos criminosos que estavam em um Pálio vermelho, na Rua Carlos Estêvão. Os agentes, sem outra opção, revidaram.

Eram pelo menos quatro veículos da Polícia Civil de Minas Gerais no local contra apenas um dos meliantes, e eles não tiveram escapatória. Três, dos quatro suspeitos de integrarem uma quadrilha da região foram mortos, e o outro levado ao Hospital Risoleta Neves, em Venda Nova, consciente, mas ferido em virtude de um disparo na perna. Em contrapartida, nenhum homem da lei ficou sequer ferido durante o embate com os traficantes, o que representa uma vitória da segurança pública mineira.

Alguns moradores da rua chegaram a passar mal de medo, mas os policiais civis logo explicaram que aquela era uma medida necessária e também de legitima defesa. Um revólver calibre 38 e uma pistola semiautomatica foram encontrados no veículo. Além das prisões e das mortes, a PC apreendeu 13 quilos de cocaína e crack na operação. O delegado João Prata, que comandava a ação, não deu detalhes sobre o ocorrido, mas destacou a importância da Polícia e o excelente treinamento de sua equipe.

O grupo, que vinha sendo investigado há seis meses, ainda é suspeito de vários homicídios no Barreiro, em Contagem e na cidade de Sete Lagoas, na Região Central do Estado. Para se ter ideia, apenas um dos homens mortos era autor de mais de 20 homicídios. Ainda não foram divulgados os nomes dos envolvidos, que eram conhecidos por apelidos no bairro. Certo é que o Tupi está mais seguro agora, uma vez que os falecidos eram extremamente perigosos e não mediam esforços para matar. 

Foto: Moisés Silva