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Associação dos Servidores da Polícia Civíl do Estado de Minas Gerais

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Três mulheres são presas por homicídio e tentativa em BH

13.10.2020

A Polícia Civil de Minas Gerais apresentou nesta terça-feira, dia 09 de setembro, três mulheres supeitas de atirarem contra duas irmãs, matando uma delas, no dia 07 de junho do ano passado, em um baile funk na Capital. O trio vai responder pelos crimes de homicídio e tentativa de homicídio, nos termos do Código Penal Brasileiro.

Depois de mais de um ano de investigações, a Corporação descobriu a verdadeira motivação do crime envolvendo as vítimas Tainá Gonçalves, de 18 anos, e Daphne Gonçalves, de 21. A primeira morreu no hospital, ao passo que a segunda levou um tiro no pescoço, mas sobreviveu. Claudineia Ribeiro dos Santos, de 23 anos, e Francielle Stefane dos Santos, de 22, são as outras duas envolvidas nos atos ilícitos, típicos e culpáveis. 

A história foi a seguinte: Tainá namorava a ex-companheira de Paula Jéssica Barbosa, de 22 anos, uma das detidas pela PC. Elas se encontraram em uma festa LGBT e começaram a se provocar. Incentivada pelas amigas, Paula atirou na irmã de Tainá, aquela que incitou as discussões. A irmã mais nova foi tentar defender Daphne, e acabou atingida por três disparos. 

Dessa forma, o crime que anteriormente era tido como uma disputa entre quadrilhas, na realidade foi motivado por ciúmes. A titular da delegacia de Homicídios de Venda Nova, Cristiana Angelini, disse ainda que essa mesma versão foi relatada por várias testemunhas. Apesar disso, as suspeitas negaram participação, e contaram até uma nova versão nesta terça, orientadas por um advogado, acredita a delegada.

Francielle, que já tem passagem por tráfico, alegou nem ter presenciado a briga. Por outro lado, Jéssica assumiu os disparos, mas disse ter agido em legítima defesa, uma vez que ela estava grávida e foi ameaçada por Daphne com uma faca. No que diz respeito ao porte ilegal de armas, isso aconteceu por ter recebido R$50 durante a festa para "atravessar", ou seja, passar por uma blitz, com o revólver para criminosos da região.

Foto: Cristiano Martins