Os investigadores do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp) da Polícia Civil de Minas Gerais já trabalhavam no caso há algum tempo e o monitoramento dos criminosos já estava sendo feito. No último final de semana, a quadrilha que roubava joias para comprar carros de luxo se reunia para mais um crime, contudo, ao saber do encontro dos ladrões, a Corporação armou um cerco e prendeu Bruno Alves, vulgo “Bolacha”, Éric Fernandes, Edeilson Rocha e Wellerson Teixeira, conhecido como “Leson”, no bairro Santa Branca, na Pampulha. Eles estavam em uma lanchonete, em frente ao lava-jato de Wellerson, local que servia de base para a quadrilha. A ação dos bandidos acontecia da seguinte forma: eles entravam em lojas ou casas, rendiam as vítimas e levavam objetos de valor. Celulares, notebooks e outros aparelhos eletrônicos eram deixados para trás, a prioridade eram brincos, colares, pulseiras, o que fosse de ouro, e relógios. Além desses assaltos, eles são acusados de roubar cargas de caminhões e bancos. Os objetos eram trocados por carros de luxo, que foram apreendidos pela Polícia. Eles já tinham uma Mitsubishi L200, um Chevrolet Captiva, um Hyundai Santa Fé e uma moto Honda CBR 1000. Além dos veículos, os policiais encontraram cinco armas, 16 papelotes de cocaína, um tablete de maconha, munição, rádio comunicador, e o mais impressionante, camisas da Polícia Civil falsificadas, que eram usadas para facilitar a entrada nos lugares. Segundo os delegados Bruno Winke e Thiago Martins, o criminoso Alves e seu primo Luíz Martins eram os líderes, sendo que a prisão do último deve ser efetuada em breve. Todos foram autuados por tráfico de drogas, porte ilegal de armas, formação de quadrilha, receptação e falsificação de documentos, lavagem de dinheiro e adulteração de veículos.