A Polícia Civil de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, apresentou na manhã desta quinta-feira, um criminoso que era procurado há algum tempo em vista dos vários crimes que já cometeu. José Carlos da Silva, de 34 anos, conhecido como “Zé Beto”, esteve envolvido em quatro homicídios e existem fortes suspeitas de sua participação em mais seis. Além disso, ele tem uma tentativa de assassinato na ficha criminal, e estava foragido da Justiça.
Na coletiva de imprensa, além de "Zé Beto", outras cinco pessoas ligadas à outras mortes foram apresentadas, entre elas José Maria Costa. Ronaldo de Souza Pereira e Daniel Bernardes Caixeta, ambos de 29 anos, também formam a lista de suspeitos. Eles são acusados de uma tentativa de homicídio em maio de 2006. As investigações, que duraram sete meses, resultaram em ações policiais em Franca, no interior de São Paulo, e na própria cidade mineira, para a prisão dos meliantes.
Segundo o delegado Bernardo Pena Sales, responsável pelo caso, o homicida vinha para o Estado só para matar ou trazer drogas, depois voltava para solo paulista. Conhecido no meio policial como autor de vários crimes nos bairros Chácaras Tubalina, Planalto e proximidades, a Corporação considera a detenção de "Zé Beto" uma das mais importantes do ano para a Delegacia, em virtude da ligação do mesmo com uma quadrilha do estado vizinho e de todo o perigo que ele representa para a sociedade.
Para se ter ideia, ele está tão acostumado com o a situação, que não abriu a boca durante os trabalhos. Apesar de permancer em silêncio e dizer que só se pronunciaria em juízo, a PC conseguiu fundamentar bem os inquéritos nos quais ele é listado, como no caso que aconteceu em junho de 2011, quando Ana Carolina Rodrigues Araújo, de 24 anos, que estava grávida, foi morta.
De acordo com o delegado, "Zé Beto" agia com mais três comparsas. Atualmente, dos integrantes do grupo, um deles está preso, Juninho morreu vítima de homicídio e Peterson ainda continua foragido. Como já foi dito anteriormente, o assassino já tinha passagens pela Polícia Civil, assim como todos os outros presos. Agora, o delegado irá aprofundar as investigações nos outros seis crimes que ainda não foram solucionados.
Foto: Fernanda Resende