O assassinato de um bancário no dia 10 de outubro, no Bairro Prado, em Belo Horizonte, assustou a população por conta dos requintes de crueldade. Ronaldo de Araújo Caldas, de 46 anos, foi morto em sua própria residência com um golpe no pescoço, que o fez perder o sentidos, e posteriores ataques com um cabo de vassoura, que inclusive foi introduzido em seu ânus. A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Homicídios Centro Sul, investigou o caso e esclareceu o ocorrido.

As câmeras de segurança do local em que a vítima morava, relataram que Rafael Douglas Gonçalves dos Santos, de 24 anos, foi ao apartamento durante a madrugada do dia anterior ao crime, saindo do local só na tarde do dia seguinte. Perguntado sobre a relação dos dois, o suspeito confirmou que se conheciam a um bom tempo, mas negou que os dois mantivesse um relacionamento homossexual.

Segundo ele, a intenção ao visitar Ronaldo no dia do assassinato era apenas buscar uma blusa de frio, mas como foi agarrado, assediado, acabou por agredi-lo, o que culminou na sua morte. O homem ainda afirmou que um abuso sofrido 10 anos atrás teria motivado à ação e que existem outras vítimas do bancário. O delegado responsável pelo caso, Marcelo Manna, concluirá o inquérito em 30 dias e solicitará à justiça a prisão temporária de Rafael.