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Associação dos Servidores da Polícia Civíl do Estado de Minas Gerais

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PC soluciona assassinato de policial militar em dois dias

13.10.2020

A morte do policial militar Leonardo Santos com um tiro na cabeça enquanto voltava de uma festa religiosa no sábado, dia 09 de agosto, já foi solucionada pela Polícia Civil. O crime aconteceu depois do evento em que ele trabalhava no distrito do Barreiro Preto, em Riacho dos Machados, Norte de Minas Gerais.

Segundo as investigações, na comemoração não houve problemas, entretanto, na volta para casa, o soldado e seu companheiro se depararam com uma cancela fechada. Assim que Leonardo desceu da viatura para abrir a porteira, ele foi surpreendido com um tiro de espingarda na nuca.

O parceiro saiu do veículo e efetuou alguns disparos na direção de que veio a faísca, colocou o amigo no carro e levou-o para o pronto socorro. No entanto, a vítima sofreu várias paradas cardíacas no percurso de 29 km, e faleceu antes de chegar a uma unidade de saúde.

A Corporação começou então um intenso rastreamento em busca dos envolvidos, chegando a dois irmãos, de 23 e 24 anos. Os dois já tinham desavenças com o policial morto. Um deles desacatou o soldado recentemente e resistiu à voz de prisão. Eles chegaram, inclusive, a entrar em luta corporal.

O outro foi abordado por Santos antes dele ir para festa. Na ocasião, a moto do criminoso foi apreendida. Além de passagens por badernas, desacatos, danos ao patrimônio, furtos, ameaças, posse de drogas e de armas, os dois tinham “motivos” para querer matar Leonardo.

Na manhã desta segunda, dia 11, a delegada responsável pelo caso, Franciele Figueiredo, conduziu os dois, mais três suspeitos à Delegacia para ouvir os depoimentos deles e fazer alguns exames.

Em um deles, que indica a presença de pólvora na pele, os outros três indivíduos foram liberados. Os vestígios de pólvora nas mãos do homem de 24 anos confirmaram as suspeitas, sendo os irmãos presos em flagrante no final da manhã.

De acordo com a PC, na casa dos criminosos foram encontradas ainda outras provas como chinelos que são da mesma marca dos que foram achados no local do crime e um celular com ligações feitas no horário do homicídio. Uma moto também foi apreendida.

Leonardo Santos atuava há cerca de seis anos na Polícia Militar e deixou sua esposa e uma criança de três anos, desamparadas. Os assassinos foram encaminhados para Cadeia de Porteirinha.

Foto: Facebook