José Eustáquio da Silva, de 66 anos e Marcellus Manolo Oliveira e Silva, conhecido como Pisca, foram presos nesta sexta-feira, dia 7 de março, pelo envolvimento na morte de João Martins de Abreu, de 38 anos.
Segundo as investigações do Departamento de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DIHPP) da Polícia Civil, o cabelereiro foi morto por conta de um lote vago. João tinha a intenção de abrir uma barraca de lanches em um terreno da Prefeitura de Belo Horizonte sem nenhuma ocupação, mas pai e filho vizinhos de lote não concordaram com a ideia.
Os homens tiveram várias discussões ao longo dos meses, sendo a última na data do crime. Dia 27 de janeiro de 2013, perto da Avenida Antônio Carlos, no Bairro Cachoeirinha, o cabeleireiro foi executado com quatro tiros de um revólver calibre 32.
O trabalho dos investigadores apontou José Eustáquio como mandante do homicídio, sendo seu filho Marcellus o executor. Um mandato de prisão contra um terceiro suspeito também já foi solicitado à Justiça pela Corporação. Ele é Tiago Matias dos Santos, que dirigiu o carro usado no dia do crime.
Os criminosos, além de matarem o homem inocente, ainda ameaçavam testemunhas e a família da vítima, acreditando que nunca seriam pegos. Entretanto, agora pai e filho terão a oportunidade de cumprir sua pena no Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) da Gameleira.
Enquanto o julgamento por homicídio duplamente qualificado (quando por motivo torpe e sem chance de defesa da vítima) não ocorre, eles permanecerão por lá. Vale ressaltar, que todos os três responderão pelo mesmo crime, mas cada um na medida de sua atuação, de sua importância para a consumação do mesmo.
Foto: Polícia Civil/Divulgação