As vítimas de preconceito racial, étnico ou religioso estarão mais amparadas a partir de agora, isso porque a Polícia Civil inaugurou na última quinta-feira, dia 28 de novembro, o Núcleo de Atendimento a Vítimas de Crimes Raciais e de Intolerâncias (NAVCRADI), que trabalhará na resolução pacífica de conflitos, na proteção e promoção dos direitos de todos os cidadãos, em especial daqueles pertencentes a grupos sociais vulneráveis.
O Núcleo funcionará nas dependências da Divisão Especializada de Atendimento a Mulher, ao Idoso e ao Portador de Deficiência, localizada na Rua Aimorés, 3025, Barro Preto. Analisadas as ocorrências, serão tomadas as devidas providências e, além disso, ainda serão oferecidos atendimentos jurídico, psicológico e social, possibilitando a realização de perícia e exames específicos caso necessário.
O Núcleo possibilitará o levantamento de dados sobre estes tipos de ocorrência para, talvez no futuro, ser aberta uma delegacia especializada. A expectativa é que não precise, mas de qualquer forma, assim como afirmou o Chefe de Polícia Civil Cylton Brandão da Matta, essa é mais uma forma de garantir o princípio da igualdade àqueles que se encontram em situação adversa.
O racismo, ocorrido quando uma pessoa impede o exercício de direitos ou agride um número indeterminado de indivíduos em razão da raça, cor, etnia ou religião, assim como a injúria racial, são crimes inafiançáveis e imprescritíveis, sujeitos a penas podem variar de um a cinco anos de reclusão e multa, no primeiro caso, e de um a três anos e multa no segundo.
Foto: Divulgação/Polícia Civil