No último dia 19 de outubro, uma mulher foi morta a facadas pelo marido em Muzambinho, no Sul de Minas Gerais. Na ocasião o suspeito chegou a ser ouvido, mas os policiais civis não puderam prendê-lo em virtude do Código Eleitoral, que dispõe em seu artigo 236: "Nenhuma autoridade poderá, desde 5 (cinco) dias antes e até 48 (quarenta e oito) horas depois do encerramento da eleição, prender ou deter qualquer eleitor, salvo em flagrante delito ou em virtude de sentença criminal condenatória por crime inafiançável".

Adriano Bueno Cerávolo Montanari, de 35 anos deferiu cinco facadas contra a esposa por ela ter pedido o divórcio. Eles já estavam separados há aproximadamente seis meses, mas o homem acreditava na retomada do casamento. Na noite de domingo, ele entrou na residência dela por volta das 4h30 da manhã e foi direto ao quarto onde ela dormia. Na frente dos filhos, uma menina de 17 anos e um garoto de 10, Adriano deu três facadas no pescoço de Diana Vieira Montanari, de 36 anos, uma no braço e outra no peito.

A vítima foi levada com vida para a Santa Casa do município, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Montanari será indiciado por homicídio qualificado, e poderá pegar de 12 a 15 anos de reclusão. O criminoso, que teve como motivação o ciúme, se entregou à Corporação nesta terça-feira, dia 28 de outubro , e foi encaminhado para a cadeia pública da cidade.