A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu na semana passada e apresentou na manhã desta quarta-feira, dia 15 de outubro, seis especialistas em "saidinhas de banco" que causaram um prejuízo de pelo menos R$300 mil à sociedade. Os trabalhos foram conduzidos pela 3° Delegacia Especializada de Repressão às Organizações Criminosas (Deroc), em Belo Horizonte. Todos eles foram detidos no bairro Santa Terezinha, na região da Pampulha.

Sérgio da Cruz Santos Filho, William Ferreira Sandi, Jonathas Morandi, Samilo Junio Santana, Edílson Gomes de Souza e Leonardo Alves da Silva assumiram a autoria de 17 roubos. Vale ressaltar que Samilo era monitorado com uma tornozeleira eletrônica, Edílson tinha um mandado de prisão em aberto e Leonardo é dono de um lava-jato no bairro Cabral, onde todos eles moravam.

As investigações começaram há quatro meses, depois que vários boletins de ocorrência registraram roubos a pessoas que sacavam dinheiro em agências de Lagoa Santa, na Região Metropolitana. Os trabalhos da PC descobriram um esquema muito organizado, no qual um dos integrantes da quadrilha ficava dentro do banco observando indivíduos que tiravam grandes quantias, e depois acionava os demais, que já estavam posicionados do lado de fora.

Sempre em três veículos, sendo duas motos e um carro, os criminosos seguiam a vítima até uma rua mais erma ou, caso isso não acontecesse, até um ponto que permitisse a abordagem. Segundo a Polícia Civil, vários outros municípios foram alvo dos assaltos desses homens que já tinham passagem. A existência de outros membros continuará sendo investigada.

De acordo com o inspetor Elvimar Monteiro, cinco carros, um motocicleta, um revólver calibre 38 com munição, uma grande quantidade de cocaína, R$ 1.977 em dinheiro, sete celulares, um rádio e plásticos colantes que eram usados nas placas dos veículos foram apreendidos durante a operação. O grupo foi encaminhado para o Ceresp Gameleira enquanto aguarda julgamento.