Em 2010, o sistema biométrico foi implantado nas autoescolas de Minas Gerais com o objetivo de controlar a frequência dos futuros motoristas nas aulas obrigatórias e evitar fraudes. Sem dúvidas, ele garantiu uma maior presença dos alunos, mas sempre tem alguém tentando se passar por esperto. Em Muzambinho, no Sul de Minas, o dono de um Centro de Formação de Condutores (CFC), Donizete Faria e o diretor de ensino, Samuel Garcia, conseguiram duas digitais de silicone para burlar o sistema. Os moldes seriam usados, pois um dos três instrutores da empresa não era credenciado ao Detran e, portanto, não poderia dar o curso. Segundo os envolvidos, o material encontrado foi feito apenas para brincadeira. O advogado também afirma que eles não são culpados, entretanto, as digitais, um computador e outros equipamentos do próprio sistema biométrico foram levados pela Polícia Civil. Tudo será investigado pela perícia, mas os indícios apontam a dupla como culpada e será difícil provar que eles não burlaram o serviço.