O estimado amigo e grande companheiro, delegado Antônio Orfeu Braúna, faleceu aos 70 anos, deixando uma enorme laguna no meio policial onde glosava de grande admiração. Ao se aposentar, ele montou uma banca de advocacia e foi fazer o que mais gostava em sua vida, que era tocar o seu inseparável bandolim. Ele permaneceu internado durante 15 dias em leito do Hospital Madre Tereza, acometido por uma hemorragia gástrica cujo quadro se agravou levando-o a morte. Braúna era casado com a famosa delegada Ivete Melo Braúna e o casal, aposentado, vivia em luxuoso apartamento na Rua Santa Catarina, onde curtiam a vida. Cidadão Honorário de Belo Horizonte, Braúna atuou durante muitos anos como o chefe da Divisão de Crimes Contra a Vida e foi o responsável pela apuração de quase 90% dos assassinatos ocorridos no Estado de Minas Gerais, nos anos de 76 a 84. Naquela época, ele tinha o respeito e a amizade de todos os jornalistas especializados na cobertura policial que divulgavam o seu trabalho. Ele foi escolhido várias vezes, pela crônica policial, como um dos melhores da Polícia Civil. O velório de Braúna foi no cemitério do Bonfim com as presenças de familiares, amigos, policiais, músicos, representantes do Ministério Público e da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção Minas Gerais. À Ivete Melo Braúna e aos seus familiares as nossas condolências.