Para mexer no fundo do baú, e trazer a tona fatos e fotos que aguçam nosso imaginário e contar com riqueza de detalhes os episódios acontecidos há quase meio século, é preciso, primeiro, ter vivido e retratado na mente e guardado na lembrança, um tempo difícil de apagar. Segundo: quando se trata da nossa saudosa Guarda Civil, cada um que viveu naquela época tem em seu coração e na sua mente um pedaço desta história, que não morrerá jamais. Nesta edição vamos publicar as fotos de seis ex- Guarda Civis que fizeram história naquela Corporação.

Waldemar Leite da Silva

O guarda Waldemar Leite da Silva, natural de Martinho Campos, nascido em 20 de julho de l930. Era filho de João Leite da Silva e Rita Maria de Carvalho. Até aqui o leitor não sabe ainda quem foi Waldemar Leite. Com residência na rua São João Evangelista, bairro Santa Cruz, ele acabou se mudando para a Vila Oeste, na Rua Urano. Certo dia as máquinas da Prefeitura começaram a abrir as ruas no bairro. A molecada saía correndo atrás do trator, brincando na terra vermelha. Entre os meninos, o autor desta coluna e outro de nome João Leite, que mais tarde seria o ídolo da torcida atleticana. Tempos mais tarde, Waldemar Leite muito feliz com o sucesso do filho, fazia questão de falar o João é meu filho. Já de cabelos grisalhos e aposentado, como Guarda Civil, Waldemar não dispensava sua visita diária na sala do presidente Lacerda, mas ficava feliz quando comparecia na redação do JORNAL SEGURANÇA. Êta lembrança boa que guardamos em nossos corações e mentes. Talvez seja por isto que sempre recordamos e vivemos aqueles bons tempos que não voltam mais.

Elias Silveira Lima

Quando chegou a BH vindo da cidade de Paraopeba procurando emprego, Elias Silveira Lima, filho de Frederico Longinho de Lima e Maria Beatriz da Silveira, foi morar numa pensão na Rua Mauá, junto com o Pereira e outros que também ingressaram na Guarda Civil. A Corporação só tinha jovens destemidos e com muita vontade de trabalhar. Elias era um deles. Trabalhava e estudava. Um dia se formou em Direito e tentou o concurso para delegado. Passou e hoje está aposentado no cargo com muita glória. Elias é sempre visto na Associação dos Delegados ou no Sindicato.

Mosar Ferreira da Silva

Muito simpático e integrante de um grupo especial da Guarda Civil que atendia dignitários e altas personalidades políticas, Mosar Ferreira da Silva, era natural de Bom Sucesso, filho de Leopoldo Ferreira da Silva e Maria da Conceição Magalhães. Ele cumpriu sua missão na Corporação e chegou a se aposentar como inspetor, mas não se têm notícias dele.

Almiro Ramos

O Guarda Civil Almiro Ramos ingressou na Corporação em Outubro de l960, natural de Conceição do Brumado, filho de Antônio José da Silva Ramos e Regina Maria Ulhoa, residia à Rua Anhanguera, 52 no bairro Santa Tereza. Consta que ele fazia parte da famosa banda da Guarda Civil, tocava flautim, e era muito aplaudido em suas apresentações. Certa vez a cantora Nara Leão esteve em Belo Horizonte e pediu que fosse acompanhada pela banda. Também não temos notícias de Almiro Ramos, se você tiver nos avise. 

José Francisco Sobrinho

Este foi sem dúvida alguma um grande exemplo para seus antigos companheiros da Guarda Civil onde ingressou em Agosto de l962. José Francisco Sobrinho, natural de Conceição do Mato Dentro, era filho de Oscarlino João dos Santos e Julieta do Carmo Rodrigues. Teve uma passagem cheia de elogios na sua pasta funcional. Ele é outro que não dá notícias.

Ezequiel Rodrigues Fonseca

Para dizer que não tivemos um capixaba nos quadros da Guarda Civil Ezequiel Rodrigues da Fonseca, não foi o primeiro e nem o último, pois seus quadros recebiam candidatos de toda a parte de Minas como também de outros Estados. Ele era filho de Euzébio Rodrigues da Fonseca e Eubedes Clara Rodrigues, era natural de São Lourenço, no Espírito Santo. Ele se aposentou como subinspetor, mas não temos notícias dele atualmente. Quem tiver favor entrar em contato com a redação do JS. KM