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Associação dos Servidores da Polícia Civíl do Estado de Minas Gerais

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Homem é preso por estelionato na porta do Detran em BH

13.10.2020

Foi preso na manhã de segunda-feira, dia 24 de novembro, na porta do Departamento Estadual de Trânsito de Minas Gerais (Detran/MG), Ailton de Oliveira, de 42 anos. O homem é suspeito de comandar um esquema de venda de Carteira Nacional de Habilitação (CNH) para moradores do inteiror do Estado. Natural de Ubá, ele trazia interessados à Capital para efetuar o crime quando foi abordado por policiais civis por volta das 10h da manhã.

Segundo a Corporação, o meliante é procurado desde janeiro deste ano, quando foi até o local com uma van cheia de indivíduos empenhados em realizar o estelionato. Na ocasião, o criminoso conseguiu fugir, mas uma foto sua foi anexada no estabelecimento, com a palavra: procurado. Assim, no momento em que uma pessoa o reconheceu, os policiais foram acionados e efetuaram a prisão em flagrante. 

De acordo com a delegada Sandra Figueiredo, os aliciados de Ailton foram levados até o Detran para dar baixa no processo. A partir daí, seguiriam rumo ao interior do Rio de Janeiro, onde ele daria continuidade ao procedimento ilegal. As pessoas da Zona da Mata do Estado chegaram a pagar de R$250 até R$5 mil só por essa parte do esquema. Para continuar, em solo carioca, seria cobrado mais R$2 mil.

Segundo a PC, Oliveira já responde outros dois inquéritos, um finalizado e outro ainda em andamento, sendo os dois relacionados a estelionato. Ele ainda tem passagens por porte de arma, extorsão e infração de trânsito. Segundo o artigo 171 do Código Penal Brasileiro, o suspeito poderá pegar de um a cinco anos de reclusão pelo estelionato, além de ter que pagar uma multa em virtude da vantagem ilícita.

Interrogado, o homem confessou o crime e disse que já realizava a fraude há cerca de três anos e que foi ao Detran em três oportunidades. A Polícia Civil entrará em contato com o Detran do Rio para identificar outros envolvidos no esquema. Por outro lado, as pessoas que pagaram pelos serviços foram alertadas da ilegalidade e liberadas, já que o crime não se consumou e elas não utilizaram o documento. 

Foto: Polícia Civil