ASPCEMG

Associação dos Servidores da Polícia Civíl do Estado de Minas Gerais

Rua dos carijós 150, 9ºandar - centro BH/MG

CARTA ABERTA AO GOVERNADOR

13.10.2020

Mais de oito mil policiais, entre delegados, investigadores, peritos, escrivães e funcionários administrativos, estão vivendo um enorme drama, pois o nosso Hospital, na Rua Bernardo Guimarães, esquina de av. João Pinheiro e rua Sergipe, não tem como atender aos policiais por falta de uma boa estrutura, uma boa equipe médica. Para piorar não há remédios e suas instalações são precárias. Do jeito que as coisas estão andando, o descaso é tão gritante que, até para marcar uma consulta pelo telefone 0800, o paciente perde um dia inteiro, pois o aparelho fica constantemente ocupado. Buscar socorro médico no Hospital da Previdência é outro drama. Ali são atendidos até funcionários de prefeituras do Interior e outras categorias que nada têm a ver com o propósito do Ipsemg, inchando o atendimento que também é dos piores possíveis. Em passado não muito distante o Hospital do Ipsemg tinha seus objetivos, atendia às reais necessidades da Polícia Civil de Minas Gerais. Já o Hospital da Polícia Civil sempre teve a sua destinação. Atender aos policiais civis e seus dependentes. Muito embora existam nos quadros da Corporação profissionais das áreas mais diversificadas da medicina, eles não podem ajudar neste drama porque fizeram concurso para outros cargos e não podem acumular funções. O que se espera senhor governador, Antonio Anastasia, é que determine, em caráter de urgência, a abertura de concurso público para o preenchimento das vagas existentes para o pessoal especializado de todas as especialidades: dentistas, enfermeiros, químicos, analistas, assistentes sociais, completando assim o quadro de profissionais no Hospital da Polícia Civil. Que determine, ainda, a construção de mais um andar no acanhado hospital. A categoria necessita de um Bloco Cirúrgico, pelo menos mais 30 consultórios médicos, enfermeiros, um corpo clinico médico para atendimento dos casos mais graves. Já perdemos duas oportunidades no passado de mudança, uma para o antigo Hospital São José, que foi abrigo de mendigos durante anos e outra para o Hospital Amélia Lins, na rua dos Otoni. Este nosso sofrimento vem de muitos anos, senhor governador. Nós dependemos muito do Hospital da Polícia Civil para atender aos que sacrificam sua saúde e sua vida na luta contra o crime, acabando com urgência a mortandade de policiais como pode se ver nas páginas do JORNAL SEGURANÇA, no nosso obituário. A Aspcemg, Entidade que congrega policiais de todos os níveis, e as demais associações e sindicatos de classe solicitam de vossa excelência, em caráter de urgência: salve o Hospital da Polícia Civil.