Foi divulgado pela Polícia Civil de Minas Gerais um levantamento acerca dos furtos e roubos de veículos em Belo Horizonte no ano de 2014, e os resultados foram bastante positivos. Primeiramente, o número de ocorrências diminuiu em 12,2% em comparação com o período de janeiro a novembro do ano anterior. Além disso, o índice de recuperação pela Corporação dos carros roubados e furtados teve um crescimento de 23,6%. Melhor dizendo, foram 803 automóveis a mais, o que representa uma quantidade considerável.

Destrinchando um pouco mais, enquanto em 2013 ocorreram 8.165 delitos, nos 11 primeiros meses do ano seguinte foram registrados 7.165 crimes dessa modalidade, ou seja, foram mil furtos e roubos de veículos a menos. Já no que tange à reintegração da posse pelo proprietário, de 3.408 a Polícia alavancou para 4.211 no ano que terminou. Vale ressaltar que essa contagem não inclui localização de carcaças ou peças em oficinas de desmanche, principais receptadoras dos produtos frutos do crime.

Janeiro, fevereiro e maio ganharam como os meses mais "perigosos" de 2014, uma vez que houve aumento de 14,3%, 17,8% e 2%, respectivamente. Agosto, em contrapartida, foi o mês mais "seguro" para os motoristas, com uma redução de 37,4%, e setembro levou o prêmio de maior recuperador de carros. Segundo o delegado Adriano Assunção Moreira, da Delegacia Especializada de Investigação a Furto e Roubo de Veículos Automotores (Deav), a redução se deve a atuação regionalizada das delegacias.

Essa maneira de combater o crime por meio das delegacias especializadas, que está em vigor desde agosto de 2013, permite que o policial tenha mais poder para efetuar a prisão dos bandidos, principalmente nas regiões com mais incidentes, como é o caso da Noroeste, as imediações da Avenida Pedro II, local onde estão instaladas as oficinas de desmanche, Venda Nova e Barreiro, com destaque para o Bairro Tirol. Prendendo também os principais compradores dos veículos, a Polícia Civil age indiretamente e inibe os meliantes. 

Foto: Polícia Civil