A Polícia Civil de Minas Gerais prendeu há algum tempo e apresentou nesta segunda-feira, dia 03 de novembro, Wanderlei Alves dos Santos, de 32 anos. O homem é responsável pela morte de Ângela Maria da Silva, em Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana da Capital. Ele espancou a mulher até a morte no último dia 27 de setembro só porque ela queria impedi-lo de agredir um deficiente físico.

As investigações começaram um dia após o crime acontecer. Isso porque a irmã da vítima já tinha denunciado que Wanderlei bateu em Ângela no rosto, com socos e chutes. Depois de ficar dois dias internadas em um hospital, ela não resistiu aos ferimentos. Foi então que a Corporação rapidamente instaurou um inquérito para apurar os fatos, pedindo a prisão preventiva do criminoso e convocando várias testemunhas para depor.

De acordo com o delegado Daniel de Oliveira, foi concedido pela Justiça um mandado de prisão, e uma pequena ação montada para detê-lo. Usuário de crack e dono de uma personalidade agressiva, o autor do crime foi preso na casa da sua namorada, que fica de frente para residência da vítima. Ele estava escondido em um dos quartos, com medo dos filhos da falecida, que queriam matá-lo. 

Os trabalhos ainda apontaram uma confusão alguns dias antes envolvendo os dois, por causa de uma briga do casal que a vítima tentou resolver. A PC revelou que todos eram usuários de drogas e que o homem, que negou as agressões, jogou-a no chão e bateu muito em seu rosto, deixando-o desfigurado. Faltando com a verdade, ele disse ter dado apenas um tapa nela e que ela caiu de uma escada.

Depois da oitiva das pessoas que presenciaram a briga, não houve dúvidas de que Wanderlei era mesmo culpado. Além de todas as provas colhidas, o acusado deu várias versões distintas para história, caindo sempre em contradição, o que mostra que ele estava mentindo. Indiciado por homicídio qualificado, o assassino poderá cumprir de 12 a 30 anos. Ele está cumprindo pena na Penitenciária de Vespasiano, onde deve permanecer.

Foto: Divulgação/Polícia Civil